Com abertura neste sábado (6), às 10h, mostra do Instituto Hahaha reúne registros da fotógrafa Carol Reis que revelam a delicadeza do riso em ambientes de saúde e cuidado
Por mais de uma década, os encontros promovidos pelo Instituto Hahaha em corredores de hospitais foram registrados em silêncio por uma lente atenta. Agora, a força desses momentos de afeto e arte, que transformam hospitais e ambientes de acolhimento, vem a público em uma sensível mostra fotográfica que ocupará um dos principais espaços culturais do centro de Belo Horizonte. A exposição fotográfica “Respiro na Dor”, da fotógrafa Carol Reis, inaugura neste sábado, às 10h, no Sesc Tupinambás.
A abertura convida o público ao diálogo em uma roda de conversa com a fotógrafa, os fundadores do Instituto Hahaha, Gyuliana Duarte, Eliseu Custódio e Elen Couto, e a participação com uma intervenção das artistas Dra. Rosa e Dra. Zabeinha. A exposição permanecerá aberta ao público gratuitamente até o dia 06 de outubro, durante o horário de funcionamento de 06h às 21h, no Sesc Tupinambás, localizado na Rua Tupinambás, 908 – Centro, Belo Horizonte/MG. A sensibilidade por trás das lentes é da fotógrafa Carol Reis. Com mais de 20 anos de experiência, ela acompanha e documenta a trajetória do Instituto Hahaha desde sua fundação em 2012.
Para a exposição “Respiro na Dor”, a artista revisita este longo percurso a partir de uma seleção de imagens que representam momentos únicos e poéticos da atuação da palhaçaria. Para ela, a mostra é uma forma de ampliar o alcance da causa. “Expor essas fotos é dar oportunidade às pessoas de conhecerem um pouco mais sobre o grupo. Trabalhar com o Hahaha é uma experiência transformadora, que nos faz olhar o mundo sob outra ótica e dar valor ao que realmente importa”, afirma a fotógrafa.
O Instituto Hahaha, é uma organização da sociedade civil (OSC), com sede no bairro Santa Tereza, que promove a arte da palhaçaria profissional em hospitais e espaços de acolhimento, para crianças, adolescentes, e pessoas idosas, e toda a comunidade hospitalar. “Ao levar essa exposição para um espaço tão importante como o Sesc, ampliamos o acesso e compartilhamos com mais pessoas a força que um encontro artístico pode ter, especialmente em momentos de vulnerabilidade”, afirma a artista e co-fundadora do Instituto Hahaha, Gyuliana Duarte.