O ambulatório do Hospital da Baleia estava lotado. Eu e Dra. Suzette Marie examinávamos, de longe, por onde começar. Muitas cenas aconteciam ao mesmo tempo. Pacientes e acompanhantes de todas as idades e alturas nos olhavam, e nós olhávamos também para eles. Talvez deveríamos ser mais ágeis. Escutamos uma vozinha dizendo: “Bicho, Bicho!”. De repente, vemos um pai agachado ao lado de uma menininha de uns dois anos, apontando o dedo para uma formiga que caminhava. Nós também paramos para observar a formiga ir para o destino dela. Despedimos, acenamos, desejamos coisas para o seu caminho. Uma moça passava e teve que dar um salto urgente com as pernas desajeitas porque, claro, demos um grito quando ela quase pisou naquele serzinho. Então, Dra. Suzette e eu respiramos e, enfim, viramos para a outra direção. Seguimos nosso caminho rumo a outros encontros que haveríamos de ter nesse dia de trabalho.