Há sete anos nascia o desejo de levar aos hospitais saúde através do riso. E quem faria a entrega? Bom, dizem que palhaço traz sorte! Pronto, agora tem palhaço/médico besterologista na área. Pode isso?
Ainda com a pergunta na cuca, a resposta veio a galope: “a criança hospitalizada, normalmente, sente-se desamparada e triste, em sua condição diferente das outras crianças, que não necessitam frequentar hospitais. A presença dos palhaços no hospital traz cenas alegres e sorrisos aos que os assistem e participam. Pacientes, familiares e profissionais podem se permitir se envolvendo no clima humanizado, e eu diria, até familiar, enquanto momento de descontração e riso”. Ufa, passou!
“A arte toca no afeto, é um espelho que faz com que eu me reconheça nela, é universal, tem o dom de espelhar a humanidade, seus desejos, medo, ódio, felicidade, dando significado e sentido na nossa vida. E o palhaço existe para espelhar nossas fragilidades, nossos erros. Toca nesse lugar que tentam excluir de nossas vidas desde que começamos a crescer. Não somos educados para tal e sim ao contrário, devemos acertar, aprendemos logo, logo ao invés de perguntar, responder.” (GOMES, Maria Angélica, 2007)
O palhaço de hospital tem formação completa; SND que nutri o encontro, cardiologia, marcando o compasso da vida, fisioterapia na reflexão diária e na pediatria o berço pulsante. Para mim, Dra. Zabeinha, é uma honra fazer parte desse corpo clínico. Agradeço todos os dias a generosidade do universo por ter me colocado nesse caminho.
Juliene Lellis, a Dra. Zabeinha